Parque Piqueri

Rua Tuiuti, 515 – Tatuapé
Inaugurado em 16/04/1978
Subprefeitura da Mooca
Área: 97.200 m²
Aberto diariamente das 6h às 18h
Telefone: (11) 2097-2213

INFRAESTRUTURA
Áreas de estar, pista de Cooper, bicicletário, campo de futebol de areia, quadra de campo, quadras poliesportivas, aparelhos de ginástica, playgrounds, lago, palco para apresentações, sanitários e canchas de bocha. Na área do parque funciona também o Ponto da Leitura (SMC). Embora não disponha de estacionamento, há vagas na rua Tuiuti, em frente ao parque.

PARTICULARIDADES
O nome Piqueri faz alusão à tribo indígena que habitava o trecho localizado na confluência do Ribeirão Tatuapé e do Rio Grande, atual Tietê. Em 1978, a área do parque correspondente à antiga Chácara do Piqueri foi definitivamente entregue à comunidade como parque municipal. O bairro que o acolhe é a Mooca, que apesar de já apresentar processo de verticalização, ainda possui muitas casas, lembrando uma cidade do interior. Na região, é um dos mais bem-servidos em termos de educação superior, com três universidades particulares, além de dispor de teatros, bibliotecas, escolas, creches e hospitais.

Conta com 116 espécies de FAUNA, incluindo molusco, peixes, aranhas, insetos, sapo-cururu, tigres-d’água e cobra-de-duas-cabeças, que, na verdade, trata-se de um lagarto serpentiforme. Oitenta e duas espécies de aves, com destaque para a família dos pica-paus, sabiás, papagaios e maracanãs, papa-moscas – tiranídeos, saíras e sanhaços – traupídeos, que reúnem grande número de espécies. Rapinantes como gavião-carijó e gavião-miúdo marcam presença no parque. Há registros interessantes de anambé-branco-de-rabo-preto, sabiá-ferreiro, saíra-ferrugem, saí-azul e saí-andorinha que chamam atenção pela beleza da plumagem ou canto. Ouriço-cacheiro representa o mamífero do parque.

Vegetação composta por eucaliptal (Eucalyptus sp.), alameda de sibipirunas (Poincianella pluviosa var. peltophoroides), bambuzais (Bambusa tuldoides e Bambusa vulgaris), bosques heterogêneos, áreas ajardinadas e conjuntos de suinã (Erythrina speciosa) e de pata-de-vaca (Bauhinia spp.). Destaques da FLORA: alecrim-de-campinas (Holocalyx balansae), cedro (Cedrela fissilis), espatódea (Spathodea campanulata), faveira (Peltophorum dubium), figueira-benjamim (Ficus benjamina), figueira-mata-pau (Ficus luschnathiana), flor-de-abril (Dillenia indica), grevílea-gigante (Grevillea robusta), guaçatonga (Casearia sylvestris), jacarandá-mimoso (Jacaranda mimosifolia), jatobá (Hymenaea courbaril), jaqueira (Artocarpus heterophyllus), jerivá (Syagrus romanzoffiana), magnólia-branca (Magnolia grandiflora), marinheiro (Guarea macrophylla subsp. tuberculata), paineira (Ceiba speciosa), palmeira-imperial (Roystonea oleracea), pau-ferro (Libidibia ferrea var. leiostachya), pau-formiga (Triplaris americana), pau-mulato (Calycophyllum spruceanum), pitósporo-do-taiti (Pittosporum undulatum), tapiá-guaçu (Alchornea sidifolia), tipuana (Tipuana tipu) e uva-japonesa (Hovenia dulcis).
Já foram registradas 166 espécies vasculares, das quais estão ameaçadas de extinção: cedro (Cedrela fissilis), pau-brasil (Paubrasilia echinata) e pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia). Inventário de flora 2021.

O nome do bairro da Mooca, por sua vez, poderia ter dois significados, segundo historiadores: “ares amenos, secos e sadios” (moo-ka) ou moo-oca (fazer casa), expressão que os índios usavam para se referir aos brancos que chegavam em suas terras para erguer suas casas de barro (sistema de pau-a-pique). Outros historiadores preferem creditar a origem asiática a esse nome: MOKA é uma variedade de café que vinha antigamente da cidade de MOCA (Yemen), porto do mar vermelho.
Já o desenvolvimento da Mooca está ligado à transposição do rio Tamanduateí – provocando o adensamento local – e às transformações econômicas das décadas finais do século XIX e primeira metade do século XX. Contribuíram a instalação de duas ferrovias (a São Paulo Railway, conhecida como Santos-Jundiaí, e Estrade de Ferro do Norte, ligando São Paulo ao Rio de Janeiro). Ao longo dos trilhos, foram se instalando indústrias, adensando as regiões da Mooca e Belém. Boa parte da mão de obra utilizada nessas indústrias era de imigrantes que aportavam em Santos. Até hoje, os moradores do bairro ostentam o “sotaque” herdado principalmente da comunidade italiana.

O BAIRRO
A primeira citação feita ao bairro data de 1556, quando a governança de Santo André da Borda do Campo comunicava que todos estavam “obrigados a participar da construção da ponte do rio Tameteai (Tamanduateí)”. Essa ligação era importante para interligar a região, então habitada pelos índios da tribo Guaiana (tupi-guarani), à freguesia eclesiástica da Sé. Em1560, Brás Cubas (fundador de Santos), acompanhado de Luiz Martins, resolveu subir ao planalto em busca de ouro na sua sesmaria. Após passar pela Serra do mar, encontrou um riacho, o ribeirão que os indígenas chamavam Tatu-apé (segundo o vocabulário tupi-guarani, “caminho do tatu”). Logo a seguir, encontraram um rio maior, ao qual denominaram Rio Grande (Tietê).

Desenvolveram criações de gado e porcos e algumas culturas, dentre elas cana e uvas para fabricação de vinho. Brás Cubas acabou indo para o Rio de Janeiro combater os franceses invasores. As terras foram para Rodrigo Álvares, e em seguida para seu filho. Em 1655 elas foram compradas pelo padre licenciado Mateus Nunes de Siqueira, que desenvolveu intenso trabalho agrícola.

Novamente a terra foi vendida e o local cresceu lentamente. Em 1765, a região tinha 34 homens e 34 mulheres. A área continuou com outros donos até que, em 1796, além da Freguesia da Sé, o município foi desmembrado em outras duas partes: a Freguesia de Nossa Senhora da Penha e a Freguesia de Nossa Senhora do Ó. O Tatuapé passou a pertencer à Freguesia da Penha até 1818, quando as terras ficaram nas mãos da Freguesia do Senhor Bom Jesus de Matosinho do Braz. A região continuou crescendo lentamente até a vindas dos imigrantes e da cultura do café, em 1870. Até 1930 o bairro era apenas um amontoado de casas, que em 1934 passou a se chamar Distrito da Paz, até assumir sua forma e denominação atuais.

CONSULTE AQUI O REGULAMENTO DO PARQUE

CONSELHO GESTOR
Os Conselhos Gestores dos Parques Municipais foram criados em 2003 para garantir a participação popular no planejamento, gerenciamento e fiscalização das atividades que ocorrem nos parques. O objetivo é envolver a comunidade na discussão das políticas públicas de forma consultiva, com enfoque nas questões socioambientais. Os Conselhos são integrados por representantes da sociedade civil (em geral, três frequentadores e um representante de movimento social ou entidade local), um representante dos trabalhadores do parque e três representantes do Poder Executivo.
Saiba mais sobre os Conselhos Gestores no site da SVMA

COMO CHEGAR?
Metrô – Linha 3-Vermelha – Estação Tatuapé
271A/10 – Terminal Penha / Metrô Santana
N302/11 – Terminal A. E. Carvalho / Terminal Pq. D. Pedro II
414P/10 – Vila Industrial / Terminal Norte Metrô Carrão
2761-10 Ermelino Matarazzo/Metro Tatuapé
2765/10 – Vila Cisper / Metrô Tatuapé
2769/10 – Jd. Romano / Metro Tatuapé
172J/10 – Jd. Brasil / Tatuapé
172K/10 – Jd. Tremembé / Metrô Tatuapé
172X/10 – Pq. Novo Mundo / Metrô Tatuapé
+ informações: www.sptrans.com.br  

Fonte: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/parques/regiao_leste/index.php?p=5761

Parque Senhor do Vale

Parque Senhor do Vale

Rua Blas Parera, 487 – Pirituba
Criado por decreto em 05/01/2010
Prefeitura Regional de Pirituba/Jaraguá
Área: 22.000 m²

Aberto diariamente das 6h às 18h

INFRAESTRUTURA
Quadra poliesportiva, minicampo de terra, quiosque e áreas ajardinadas. 

Parque Senhor do Vale em Fotos

PARTICULARIDADES
Apresenta vegetação composta por eucaliptal com sub-bosque, gramados, áreas ajardinadas e arborização esparsa. Destacam-se árvore-polvo, cedro-japonês, figueira-benjamim, jatobá, jerivá, mutambo, pau-ferro, pinheiro-do-paraná e quaresmeira. No sub-bosque do eucaliptal destacam-se Piper sp. e Solanum sp. 

Parque Senhor do Vale

Sua vegetação é formada por eucaliptal (Eucalyptus sp.) com sub-bosque, gramados, áreas ajardinadas e arborização esparsa. Destaques da FLORA: abacateiro (Persea americana), albízia-chinesa (Albizia chinensis), árvore-polvo (Schefflera actinophylla), cedro-de-bussaco (Cupressus lusitanica), figueira-benjamim (Ficus benjamina), jacarandá-paulista (Machaerium villosum), jatobá (Hymenaea courbaril), jerivá (Syagrus romanzoffiana), mirindiba-rosa (Lafoensia glyptocarpa), mutambo (Guazuma ulmifolia), pau-ferro (Libidibia ferrea var. leiostachya), quaresmeira (Pleroma granulosum) e sibipiruna (Poincianella pluviosa var. peltophoroides). Já foram registradas 57 espécies vasculares, das quais estão ameaçadas de extinção: palmito-jussara (Euterpe edulis) e pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia). Inventário de flora 2021.


O BAIRRO (Pirituba)
O nome “Senhor do Vale” foi escolhido por plebiscito pela comunidade do entorno do parque por ser a tradução do nome do distrito “Jaraguá”, na língua tupi-guarani, homenageando o Pico do Jaraguá, localizado próximo à área. A região abrange os distritos de Pirituba, Jaraguá e São Domingos e está localizado na zona norte da cidade. Sua origem no século XIX deve-se à existência de grandes fazendas de café, sendo as principais a fazenda Barreto, de propriedade do médico resendense Luiz Pereira Barreto, a Fazenda do brigadeiro Tobias e a Fazenda Jaraguá. Com grande influência política dos fazendeiros e a grande importância do café, construíram a estação para receber os carregamentos que se destinavam ao porto de Santos.

Abriga, além do pico, a estação de trem do Jaraguá que foi aberta em 1891 com o nome de Taipas. Posteriormente teve o nome alterado para Jaraguá. As primeiras referências históricas da região datam do início do século XVI, quando Martim Afonso de Souza colheu informações sobre os recursos naturais e minerais da região. Os bairros surgiram a partir do desmembramento das fazendas locais. Um dos pontos turísticos é o próprio Pico, em torno do qual foi criado, em 1961, o Parque Estadual do Jaraguá.

CONSELHO GESTOR
Os Conselhos Gestores dos Parques Municipais foram criados em 2003 para garantir a participação popular no planejamento, gerenciamento e fiscalização das atividades que ocorrem nos parques. O objetivo é envolver a comunidade na discussão das políticas públicas de forma consultiva, com enfoque nas questões socioambientais. Os Conselhos são integrados por representantes da sociedade civil (em geral, três frequentadores e um representante de movimento social ou entidade local), um representante dos trabalhadores do parque e três representantes do Poder Executivo.

Saiba mais sobre os Conselhos Gestores no site da SVMA.

COMO CHEGAR?
8006-10 – Jd. Donaria – Terminal Pirituba
819A-10 – Vila Aurora – Jd. Primavera
819R-31 – Perus – Term. Lapa
847J-10 – City Jaraguá – Jaguaré
888P-10 – Perus – COHAB Taipas
9011-10 – Estação Jaraguá – TTVN Cachoeirinha
9011-21 – Estação Jaraguá – City Jaraguá
971R-10 – Estação Jaraguá – Metrô Santana
+ informações: www.sptrans.com.br

Fonte: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/parques/regiao_norte/index.php?p=47104