O Parque Anhanguera é o maior parque municipal de São Paulo


Parque Municipal Anhanguera – São Paulo

O Parque Anhanguera é o maior parque municipal de São Paulo

Estrada de Perus, 1000 – Perus
São Paulo – SP – Cep – 05276-110
(km 26 da Rodovia Anhanguera)
Inaugurado em 25/07/1979
Subprefeitura de Perus
Área: 9.500.000 m²
Aberto diariamente das 6h às 18h
Telefone: (11) 3917-2406


INFRAESTRUTURA

Quadras poliesportivas, ciclovia, dois campos de terra, paraciclos, nove quiosques, aparelhos de alongamento, churrasqueiras, anfiteatro, playgrounds, espelho d’água, pista de caminhada, sanitários e entrada do parque adaptados para pessoas com deficiência, estacionamento gratuito e orquidário. Possui também o Bosque da Leitura realizado pela Secretaria de Cultura aos domingos e o Centro de Manejo e Conservação de Animais Silvestres (CeMaCAS), em sua área de visitação restrita.


PARTICULARIDADES

O Parque Anhanguera é o maior parque municipal de São Paulo, com área total de 9.500.000 m²; destes, 400.000 m² destinam-se a visitação e o restante é restrito para a preservação do ecossistema e diversidade biológica. Está em zona de amortecimento e conectividade entre o Parque Estadual do Jaraguá e o Parque Estadual da Cantareira, pois tem grande importância como Corredor Ecológico e troca de fluxo gênico, permitindo a ligação e manutenção de espécies de fauna e flora dessas regiões.

Sua FLORA traz vegetação com predomínio de eucaliptal (Eucalyptus sp.), sub-bosque com espécies nativas, remanescentes de Mata Atlântica ao longo de cursos d’água, campos secos (espécies típicas de cerrado), brejos, áreas ajardinadas e horto de plantas medicinais. Na área de visitação, destaque para araribá-rosa (Centrolobium tomentosum), cabreúva (Myroxylon peruiferum), bambu-chinês (Bambusa tuldoides), bambu-imperial (Bambusa vulgaris), chal-chal (Allophylus edulis), chico-pires (Leucochloron incuriale), grevílea-gigante (Grevillea robusta), guaraíva (Cordyline spectabilis), jerivá (Syagrus romanzoffiana), mirindiba-rosa (Lafoensia glyptocarpa), palmeira-de-leque-da-china (Livistona chinensis), palmeira-imperial (Roystonea sp.), palmeira-rabo-de-peixe (Caryota urens), pau-brasil (Paubrasilia echinata), pau-jacaré (Piptadenia gonoacantha), pau-rei (Basiloxylon brasiliensis), tapiá-guaçu (Alchornea sidifolia), tipuana (Tipuana tipu), uva-japonesa (Hovenia dulcis) e washingtônia-do-sul (Washingtonia robusta). Já foram registradas 336 espécies vasculares, das quais estão ameaçadas de extinção: cedro (Cedrela fissilis), espinheira-santa (Maytenus ilicifolia), palmito-jussara (Euterpe edulis), pau-brasil (Paubrasilia echinata) e pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia). Destaques de ocorrência: Baccharis punctulataCorchorus argutus e Pombalia parviflora (primeiros registros para o município depois de 60 anos sem registro). Inventário de flora 2021.

O parque possui elevada riqueza de FAUNA. Das 382 espécies, 172 são de aves, com destaque para falcão-de-coleira, acauã, gralha-do-campo, tietinga, maitaca, jacuaçu, coró-coró, inhambu-guaçu e inhambu-chitã. Dentre as aves endêmicas de Mata Atlântica ocorrem papa-taoca-do-sul, arapaçu-rajado, tangará, e sanhaçu-de-encontro-amarelo. Possui grande diversidade de beija-flores, como o pequenino estrelinha-ametista, o beija-flor-preto e o beija-flor-de-fronte-violeta, que visitam as flores de malvavisco. À noite, brejos e lagos tornam-se bastante festivos com a “musicalidade” das 15 espécies de rãs, pererecas e sapos. Destaque para o sapo-martelo e a perereca-cabrinha, que coaxam fazendo jus a seus nomes, além da perereca-de-inverno que pode ser ouvida o ano todo. Distingue-se por sua beleza rara a perereca-de-folhagem, que pode ser observada durante o verão. Serpentes, cágado-pescoço-de-cobra e lagarto-teiú integram os 17 répteis observados no local. Entre as 32 espécies de mamíferos inventariadas constam morcegos, furão, quati, cachorro-do-mato, veado-catingueiro, capivara, tatu, preá, tapiti, cuíca e caxinguelê. Entre os felinos, foram registradas três espécies ameaçadas de extinção: a jaguatirica, a suçuarana e o gato-mourisco.

O BAIRRO
O bairro de Perus, na zona noroeste da cidade de São Paulo, recebeu duas importantes rodovias: a Bandeirantes e a Anhanguera, integrando o antigo caminho para a região de Campinas e Jundiaí. A história mais conhecida sobre o nome do bairro vem de uma moradora, Dona Maria que servia refeição de qualidade para os tropeiros que passavam na região, tornando-se famosa entre eles. Por criar perus, ela passou a ser chamada de Maria dos Perus, servindo como referência na região. O nome derivaria da informação sobre a proprietária à forma usual de informar para onde se dirigiam os cavaleiros: “Vou a Perus”. Outra vertente informa que o nome derivaria do tupi-guarani, cuja justaposição do real nome “PI-RU”, traduzido, significaria pôr-se apertado, à força.

A busca de ouro foi tema recorrente durante os primeiros estágios da ocupação portuguesa do Brasil, e o ouro encontrado em 1590 no Pico do Jaraguá e no Córrego Santa Fé (cujas nascentes situam-se na encosta da montanha) atraiu exploradores para a região. O ouro de Jaraguá teria sido extraído em grandes quantidades e, de lá, canalizado para a Europa, justificando o cognome de segundo Peru em alusão ao país sul americano imensamente explorado pelos colonizadores espanhóis.

Perus também abrigou em seu território a primeira fábrica de cimento do país, a Companhia Brasileira de Cimento Portland Perus (1926 – 1980), que produzia o mais denso e original cimento; a unidade foi desativada após muitos protestos populares. Outro aspecto importante do bairro foi a Estrada de Ferro Perus-Pirapora, hoje desativada e considerada Patrimônio Histórico pelo Condephaat, com projetos de reativação com vistas à exploração turística.

CONSULTE O REGULAMENTO INTERNO DO PARQUE

CONSELHO GESTOR
Os Conselhos Gestores dos Parques Municipais foram criados em 2003 para garantir a participação popular no planejamento, gerenciamento e fiscalização das atividades que ocorrem nos parques. O objetivo é envolver a comunidade na discussão das políticas públicas de forma consultiva, com enfoque nas questões socioambientais. Os Conselhos são integrados por representantes da sociedade civil (em geral, três frequentadores e um representante de movimento social ou entidade local), um representante dos trabalhadores do parque e três representantes do Poder Executivo.
Saiba mais sobre os Conselhos Gestores no site da SVMA.


COMO CHEGAR:

ÔNIBUS
8055/51 – Perus / Metrô Barra Funda
8014/10 – Morro Doce / Perus
8055/10 – Perus / Lapa
+ informações: www.sptrans.com.br

Fonte: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/parques/programacao/index.php?p=5730